Após a benção do Santíssimo (Igreja do rosário Jataí-GO), o povo se concentra na porta da Igreja. O Bispo, dirigindo-se ao povo, diz:
Dom Joaquim: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Povo: Amém.
Depois saúda o povo reunido:
Dom Joaquim: O Deus da esperança, que, no Verbo feito carne, nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
Povo: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
O Bispo convida a bendizer e a louvar a Deus:
Dom Joaquim: Bendito seja o Pai: ao enviar o seu Verbo, fez dele um sinal de esperança e um sacramento de redenção para a humanidade.
R. Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Dom Joaquim: Bendito seja o Filho: ao nascer da Virgem Maria, abriu-nos a porta da esperança de uma vida nova.
R. Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Dom Joaquim: Bendito seja o Espírito Santo: manifestado na Encarnação, fez-nos herdeiros, pelo Batismo, da esperança na vida eterna.
R. Bendito seja o Senhor, nossa esperança.
Dom Joaquim: Irmãos e irmãs, o Mistério da Encarnação de nosso Salvador Jesus Cristo, conservado na comunhão de amor da Sagrada Família de Nazaré, é para nós fonte de profunda alegria e de firme esperança. Em comunhão com a Igreja universal, ao celebrarmos o amor do Pai manifesto na carne do Verbo feito homem e no sinal da cruz, âncora da salvação, abrimos solenemente o Ano Jubilar para a nossa Igreja de Jataí. Este rito é para nós o prelúdio de uma rica experiência de graça e de misericórdia, sempre prontos a responder a todos que nos perguntam sobre a esperança que há em nós, especialmente neste tempo de guerra e turbulência. Que Cristo, nossa paz e nossa esperança, seja nosso companheiro de viagem neste ano de graça e de consolação. O Espírito Santo, que hoje, em nós e conosco, inicia esta obra, a complete até o dia de Cristo Jesus.
No final da exortação e após um instante de silêncio, o Bispo pronuncia a seguinte oração:
Dom Joaquim: Oremos. Ó Pai, esperança que não decepciona, princípio e fim de todas as coisas, abençoai o início da nossa peregrinação atrás da cruz gloriosa do vosso Filho neste tempo de graça; curai as feridas dos corações dilacerados, soltai as correntes que nos mantêm escravos do pecado e prisioneiros do ódio e concedei ao vosso povo a alegria do Espírito, para que caminhe com renovada esperança em direção à meta desejada, Cristo, vosso Filho e nosso Senhor. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Segue-se a proclamação do Evangelho pelo diácono.
Do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
14,1-7
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos:
"Não se perturbe o vosso coração.
Tendes fé em Deus, tende fé em mim também.
Na casa de meu Pai há muitas moradas.
Se assim não fosse, eu vos teria dito.
Vou preparar um lugar para vós, se quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo,
a fim de que onde eu estiver estejais também vós.
«E para onde eu vou, vós conheceis o caminho".
Tomé disse a Jesus:
"Senhor, nós não sabemos para onde vais.
Como podemos conhecer o caminho?"
Jesus respondeu:
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida.
Ninguém vai ao Pai senão por mim.
Se vós me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai.
E desde agora o conheceis e o vistes".
Palavra da Salvação.
R. Glória a vós, Senhor.
Depois da proclamação do Evangelho, faz-se um breve silêncio. Em seguida, os sacerdotes recitam alguns parágrafos da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário, escolhidos dentre os seguintes:
Pe. Valdinei: Da Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário
"Spes non confundit - a esperança não decepciona" (Rm 5,5). Sob o sinal da esperança, o Apóstolo Paulo infunde coragem na comunidade cristã de Roma. A esperança é também a mensagem central do próximo Jubileu, que, segundo uma antiga tradição, o Papa proclama de vinte e cinco em vinte e cinco anos.
Penso em todos os peregrinos de esperança que chegarão a Roma para viver o Ano Santo e em quantos, não podendo vir à Cidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, vão celebrá-lo nas Igrejas particulares. Que possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, "porta" de salvação (cf. Jo 10,79); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a "nossa esperança" (aTm 1,1).
Pe. Ronaldo: Todos esperam. No coração de cada pessoa, encerra-se a esperança como desejo e expectativa do bem, apesar de não se saber o que trará consigo o amanhã. Essa imprevisibilidade do futuro, porém, faz surgir sentimentos por vezes contrapostos: desde a confiança até o medo, da serenidade ao desânimo, da certeza à dúvida. Muitas vezes, encontramos pessoas desanimadas que olham para o futuro com ceticismo e pessimismo, como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança!
Frei Rogério: A esperança nasce do amor e funda-se no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na Cruz: "Se, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela morte de seu Filho, quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos mediante sua vida!" (Rm 5,10). E a sua vida manifesta-se na nossa vida de fé, que começa com o Batismo, desenvolve-se na docilidade à graça de Deus e é por isso animada pela esperança, sempre renovada e tornada inabalável pela ação do Espírito Santo. Na verdade, é o Espírito Santo, com a sua presença perene no caminho da Igreja, que irradia nos fiéis a luz da esperança: mantém-na acesa como uma tocha que nunca se apaga, para dar apoio e vigor à nossa vida. Com efeito, a esperança cristã não engana nem desilude, porque está fundada na certeza de que nada e ninguém poderá jamais nos separar do amor divino.
Ir. Eliene: Além de beber a esperança na graça de Deus, somos também chamados a descobri-la nos sinais dos tempos que o Senhor oferece. Como afirma o Concílio Vaticano II, a Igreja tem o dever de perscrutar permanentemente os sinais dos tempos e interpretá-los à luz do Evangelho, de tal modo que possa responder, de forma adaptada a cada geração, às perenes interrogações dos homens sobre o sentido da vida presente e futura e de sua mútua relação" (Gaudium et Spes, n. 4). Por isso, para não cair na tentação de nos considerarmos subjugados pelo mal e pela violência, é necessário prestar atenção ao abundante bem que existe no mundo. Os sinais dos tempos - que contêm o anelo do coração humano, necessitado da presença salvífica de Deus — pedem para ser transformados em sinais de esperança.
Ir. Selma: Deixemo-nos, desde já, atrair pela esperança, consentindo-lhe que, por nosso intermédio, se torne contagiosa para todos que a desejam. Possa a nossa vida dizer-lhes: "Espera no Senhor, sê firme, fortaleça-se teu coração, espera no Senhor" (Sl 27,14). Que a força da esperança encha o nosso presente, aguardando com confiança o regresso do Senhor Jesus Cristo, a quem são devidos o louvor e a glória, agora e nos séculos futuros.
Ao final da leitura, o Bispo coloca incenso no turíbulo e o diácono inicia a procissão com estas palavras:
Diácono Carlos Eduardo: Irmãos e irmãs, caminhemos em nome de Cristo: caminho que conduz ao Pai, verdade que nos liberta, vida que venceu a morte.
Começa então a peregrinação até a catedral onde é celebrada a Missa. A frente vai o turiferário com o turíbulo, juntamente com a cruz ornamentada e os ministros com velas ou tochas acesas ao lado da cruz; em seguida o andor com o esplendor; depois, o diácono com o Evangeliário, o Bispo e, atrás dele, os sacerdotes, os outros ministros e os fiéis com, se for o caso, tochas ou lâmpadas acesas. Distribuem-se as bandeirinhas. Durante a peregrinação, em locais de parada estabelecidos pelo MCC, se rezará a oração estações da esperança. Após o início da peregrinação, membros do MCC ajudarão o cerimoniário a coordenar as paradas.
Primeira Estação: "O Significado do Jubileu"
Diácono: “Proclamareis liberdade na terra a todos os seus moradores; será para vós um jubileu” (Lv 25,10).
Leitor 1: O Jubileu, conforme instituído no Antigo Testamento, era um tempo de renovação, libertação e restauração. A cada cinquenta anos, proclamava-se liberdade aos escravos, perdão das dívidas e devolução das propriedades perdidas por dividas aos seus proprietários originais. Em nossa sociedade atual, marcada por desigualdades, injustiças e opressões, o Jubileu nos convida a refletir sobre a necessidade de promovermos a justiça social, a equidade e a reconciliação entre as pessoas.
Leitor 2: O Jubileu nos chama a uma profunda renovação espiritual e social. É um convite a reavaliarmos nossas atitudes, a praticarmos o perdão e a buscarmos a reconciliação com Deus e com o próximo. Em um mundo onde o materialismo e o individualismo prevalecem, somos desafiados a viver os valores do Reino de Deus, promovendo a solidariedade, a partilha e o amor fraterno.
Pai Nosso – Ave Maria – Glória ao Pai
Pe. Vicente: Senhor Deus, fonte de toda justiça e misericórdia, concedei-nos a graça de compreender e viver o verdadeiro significado do Jubileu. Que possamos ser instrumentos de vossa paz, promovendo a libertação dos oprimidos, o perdão das dívidas e a restauração da dignidade humana. Ajudai-nos a construir uma sociedade mais justa e fraterna, onde todos possam experimentar o vosso amor e a vossa misericórdia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Segunda Estação: "A Esperança que Não Decepciona"
Diácono: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5).
Leitor 1: Vivemos tempos de incertezas, crises econômicas, conflitos e desastres naturais que abalam nossa confiança no futuro. Muitas pessoas sentem-se desanimadas, sem perspectivas e sem forças para continuar. Nesse contexto, a mensagem de esperança presente nas Escrituras nos lembra que não estamos sozinhos e que Deus caminha conosco, oferecendo-nos consolo e força para enfrentar as adversidades.
Leitor 2: A esperança cristã não é uma expectativa vaga ou ilusória, mas uma confiança firme nas promessas de Deus, que é fiel e cumpre sua palavra. Essa esperança nos sustenta nos momentos de provação e nos impulsiona a perseverar na fé, sabendo que, em Cristo, temos a garantia da vida eterna e da vitória sobre o mal. Somos chamados a ser testemunhas dessa esperança, levando luz e consolo aos que sofrem e proclamando a todos que, em Deus, a esperança não decepciona.
Pai Nosso – Ave Maria – Glória ao Pai
Pe. Vicente: Deus de bondade e misericórdia, fortalecei nossa esperança em vós. Que, mesmo diante das tribulações, possamos confiar plenamente em vossas promessas e encontrar em vosso amor a força para perseverar. Fazei de nós instrumentos de esperança para nossos irmãos e irmãs, especialmente para aqueles que se encontram desanimados e sem direção. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Terceira Estação: "A Conversão do Coração"
Diácono: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).
Leitor 1: Em nossa vida cotidiana, somos frequentemente seduzidos por valores que nos afastam de Deus: o consumismo desenfreado, a busca pelo poder a qualquer custo, a indiferença perante o sofrimento alheio. Essas atitudes endurecem nosso coração e nos distanciam do verdadeiro propósito de nossa existência, que é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Leitor 2: O chamado à conversão é um convite amoroso de Deus para retornarmos ao caminho da santidade. Converter-se significa mudar de direção, abandonar as práticas que nos afastam do Senhor e abraçar uma vida conforme os ensinamentos de Cristo. É um processo contínuo de transformação interior, impulsionado pela graça divina, que nos capacita a viver em plenitude nossa vocação cristã.
Pai Nosso – Ave Maria – Glória ao Pai
Pe. Vicente: Senhor Jesus, que nos chamais incessantemente à conversão, tocai nosso coração para que possamos reconhecer nossas faltas e buscar, com sinceridade, a mudança de vida. Dai-nos a coragem de abandonar o pecado e de nos comprometer com o vosso Evangelho, vivendo em amor e verdade. Concedei-nos a graça de sermos testemunhas autênticas de vossa presença no mundo. Amém.
Quarta Estação: "A Misericórdia que Liberta"
Diácono: “Sede misericordiosos, como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).
Leitor 1: O rancor, a mágoa e a falta de perdão são prisões que nos impedem de experimentar a verdadeira liberdade dos filhos de Deus. Em um mundo marcado por vinganças e ressentimentos, a ausência de misericórdia gera divisões profundas, destrói relacionamentos e impede a construção de uma sociedade harmoniosa e pacífica.
Leitor 2: A misericórdia divina é um dom que nos liberta das amarras do pecado e nos reconcilia com Deus e com os irmãos. Somos chamados a refletir essa misericórdia em nossas ações cotidianas, perdoando as ofensas, acolhendo os marginalizados e estendendo a mão aos necessitados. Ao praticarmos a misericórdia, tornamo-nos canais da graça de Deus no mundo, promovendo a paz e a reconciliação.
Pai Nosso – Ave Maria – Glória ao Pai
Pe. Vicente: Pai de infinita misericórdia, ensinai-nos a ser misericordiosos como vós sois. Livrai-nos do rancor e da mágoa, e concedei-nos a graça de perdoar de coração aqueles que nos ofenderam. Que possamos, com gestos concretos, manifestar vossa compaixão e amor a todos, especialmente
Uma vez na porta da catedral, o Bispo toma a cruz que foi levada em procissão (com a ajuda, se necessário, de alguns ministros), ergue-a e, de frente para o povo, convida-o a venerá-la com a seguinte aclamação ou outra semelhante:
Dom Joaquim: Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo
Povo: vinde adoremos!
Em seguida, o povo entra na igreja catedral passando pela porta santa. Todos se acomodam. O ministério de música inicia o cato de entrada e a procissão com a cruz da peregrinação e os ministros ordenados ingressam na igreja. Essa procissão inicia a missa. Após a incensação do altar, o bispo faz a benção e a aspersão com a água benta. Segue-se a oração prevista no rito jubilar e aspersão, que substitui o ato penitencial.
Dom Joaquim: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus, para que abençoe esta água que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso Batismo. Que ele se digne ajudar-nos, para permanecermos fiéis ao Espírito que recebemos.
Todos rezam durante alguns instantes em silêncio. Depois o Bispo, de mãos unidas, continua:
Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda vida, abençoai + esta água que vamos usar confiantes para implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da vossa graça contra toda doença e cilada do inimigo. Concedei, Senhor, que, por vossa misericórdia, jorrem sempre as águas vivas para a nossa salvação a fim de que nos aproximemos de vós com o coração puro e sejamos livres de todos os perigos da alma e do corpo.
Por Cristo, nosso Senhor.
R. Amém.
O Bispo asperge a si mesmo, aos concelebrantes, aos ministros e ao povo, percorrendo a nave da catedral precedido pelo Evangeliário e pela cruz. Caso seja necessário, os principais concelebrantes podem ajudar o senhor bispo na aspersão. Enquanto isso, executam-se as seguintes antífonas ou outro canto apropriado, que substitui o ato penitencial.
Dom Joaquim: Deus todo-poderoso nos purifique dos nossos pecados e, pela celebração desta Eucaristia, nos torne dignos da mesa do seu reino.
R. Amém.
HINO DE LOUVOR (GLÓRIA)
COLETA
P – Oremos.
Ó Deus, que nos destes os luminosos exemplos da Sagrada Família, concedei que, imitando-a em suas virtudes familiares e em seu espírito de caridade, possamos gozar um dia dos prêmios eternos nas alegrias da vossa casa. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
T – Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
A – Hoje Jesus nos oferece sua Palavra para nos fortalecer na vivência do amor que sustenta cada família. Escutemos.
PRIMEIRA LEITURA
Leitura do Livro do Eclesiástico (3,3-7.14-17a)
– 3 Deus honra o pai nos filhos e confirma, sobre eles, a autoridade da mãe. 4 Quem honra o seu pai, alcança o perdão dos pecados; evita cometê-los e será ouvido na oração quotidiana. 5 Quem respeita a sua mãe é como alguém que ajunta tesouros. 6 Quem honra o seu pai, terá alegria com seus próprios filhos; e, no dia em que orar, será atendido. 7 Quem respeita o seu pai, terá vida longa, e quem obedece ao pai é o consolo da sua mãe. 14Meu filho, ampara o teu pai na velhice e não lhe causes desgosto enquanto ele vive. 15Mesmo que ele esteja perdendo a lucidez, procura ser compreensivo para com ele; não o humilhes, em nenhum dos dias de sua vida: a caridade feita a teu pai não será esquecida, 16mas servirá para reparar os teus pecados e, na justiça será para tua edificação.
– Palavra do Senhor. T – Graças a Deus
SALMO 127 (128)
Felizes os que temem o Senhor / e trilham seus caminhos!
1 Feliz és tu se temes o Senhor / e trilhas seus caminhos! / 2 Do trabalho de tuas mãos hás de viver, / serás feliz, tudo irá bem! 3 A tua esposa é uma videira bem fecunda / no coração da tua casa; / os teus filhos são rebentos de oliveira / ao redor de tua mesa. 4 Será assim abençoado todo homem / que teme o Senhor. / 5 O Senhor te abençoe de Sião, / cada dia de tua vida.
SEGUNDA LEITURA
Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses (3,12-21) – Irmãos, 12vós sois amados por Deus, sois os seus san- tos eleitos. Por isso, revesti-vos de sin- cera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e paciência, 13suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutua- mente, se um tiver queixa contra o ou- tro. Como o Senhor vos perdoou, assim perdoai vós também. 14Mas, sobretudo, amai-vos uns aos outros, pois o amor é o vínculo da perfeição.
15Que a paz de Cristo reine em vossos corações, à qual fostes chamados como membros de um só corpo. E sede agra- decidos. 16Que a palavra de Cristo, com toda a sua riqueza, habite em vós. Ensi- nai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria. Do fundo dos vossos corações, cantai a Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de graças. 17Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo. Por meio dele dai graças a Deus, o Pai. 18Esposas, sede solícitas para com vossos maridos, como con- vém, no Senhor. 19Maridos, amai vos- sas esposas e não sejais grosseiros com elas. 20Filhos, obedecei em tudo aos vossos pais, pois isso é bom e correto no Senhor. 21Pais, não intimideis os vossos
filhos, para que eles não desanimem.
– Palavra do Senhor. T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio)
ACLAMAÇÃO
Aleluia! Aleluia! Aleluia! (bis)
Que a paz de Cristo reine em vossos corações / e ricamente habite em vós sua palavra!
EVANGELHO
P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
P – Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
T – Glória a vós, Senhor.
(2,41-52) – 41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a fes- ta da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume.
43Passados os dias da Páscoa, come- çaram a viagem de volta, mas o me- nino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem. 44Pensando que ele estivesse na caravana, cami- nharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado,voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo peguntas. 47Todos os que ouviam o me- nino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas.
48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, an- gustiados, à tua procura”.
49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?”
50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera.
51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas. 52E Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens.
– Palavra da Salvação.
T – Glória a vós, Senhor.
(Tempo de silêncio)
HOMILIA
(Após a homilia, pausa para reflexão.)
PROFISSÃO DE FÉ
P – Cheios de confiança, professemos
a nossa fé.
T – Creio em Deus Pai...
ORAÇÃO COMUNITÁRIA
P – Apresentemos ao Senhor a nossa oração. Que Ele nos abençoe e sustente. Digamos, juntos:
T – Abençoai-nos, Senhor.
1. Fazei, Senhor, dos fiéis da vossa Igreja que celebram este Ano Santo Jubilar, membros da vossa família divina.
2. Despertai, Senhor, nos líderes das nações, o senso de respeito e zelo pela grande família humana.
3. Ajudai-nos, Senhor, a defender a vida em sentido amplo, conscientes de que tudo está interligado pela obra da vossa criação.
4. Abençoai, Senhor, as famílias, para que sejam lugar da vivência do amor, do diálogo e dos valores do Evangelho.
(Preces espontâneas se possuir)
P – Deus de misericórdia, escutai as preces da vossa família e renovai, em cada lar, o ambiente de acolhimento à vossa Palavra. Concedei-nos viver o Ano Santo Jubilar com espírito de fé e fraternidade, e a, juntos, elevarmos a vós a nossa oração:
Pai que estás nos céus, a fé que nos deste no teu filho Jesus Cristo, nosso irmão, e a chama de caridade derramada nos nossos corações pelo Espírito Santo despertem em nós a bem-aventurada esperança para a vinda do teu Reino. A tua graça nos trans- forme em cultivadores diligentes das sementes do Evangelho que fermentem a humanidade e o cosmos, na espera confiante dos novos céus e da nova terra, quando, vencidas as potências do mal, se manifestar para sempre a tua glória. A graça do Jubileu reavive em nós, Peregrinos de Esperança, o desejo dos bens celestes e derrame sobre o mundo inteiro a alegria e a paz do nosso Redentor. A ti, Deus bendito na eternidade, louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém!
LITURGIA EUCARÍSTICA
ORAÇÃO
P – Orai irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
T – Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
P – Senhor, nós vos oferecemos este sacrifício de reconciliação, e vos supli- camos, pela intercessão da Virgem Mãe de Deus e de São José, que firmeis nossas famílias na vossa graça, conservan- do-as na vossa paz. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
(Prefácio do Natal do Senhor III)
P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
P – Corações ao alto.
T – O nosso coração está em Deus.
P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
T – É nosso dever e nossa salvação.
Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sem- pre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso.
Por ele, resplandece hoje o admirável intercâmbio que nos dá vida nova em plenitude. Enquanto vosso Filho assume nossa fraqueza, a natureza humana rece- be uma incomparável dignidade: ao tor- nar-se um de nós, ele nos torna eternos.
Por isso, unidos aos coros angélicos, nós vos louvamos e, com alegria, cantamos (dizemos) a uma só voz:
T – Santo, Santo, Santo...
CP – Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nos- so, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
CC – Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferen- das que vos apresentamos para serem consagradas a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que nos mandou ce- lebrar estes mistérios.
T – Enviai o vosso Espírito Santo!
Na noite em que ia ser entregue, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos, dizendo:
Tomai, todos, e comei: isto é o meu Corpo, que será entregue por vós.
Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo:
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para remissão dos pecados.
Fazei isto em memória de mim.
Mistério da fé e do amor!
T – Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, enquanto esperemos a vossa vinda!
CC – Celebrando agora, ó Pai, o memo- rial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o San- gue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
T – O Espírito nos una num só corpo!
1C – Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santís- sima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
T – Fazei de nós uma perfeita ofe- renda!
2C – Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação es- tenda a paz e a salvação ao mundo intei- ro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros minis- tros e o povo por vós redimido.
Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Recon- duzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mun- do inteiro.
T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C – Acolhei com bondade no vosso rei- no os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória, por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
CP ou CC – Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-pode- roso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
T – Amém.
RITO DA COMUNHÃO
P – Rezemos, com amor e confiança, a
oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
T – Pai nosso...
(Continuar o rito conforme o Missal Romano.)
CANTO DA COMUNHÃO
ORAÇÃO
P – Oremos. (Pausa para oração)
Concedei-nos, ó Pai de clemência, que, refeitos com o vosso sacramento, imite- mos continuamente a Sagrada Família e, após as dificuldades desta vida, pos- samos conviver eternamente com ela no céu. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
P – Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade, a vossa família para que, com vossa proteção, seja livre de toda adversidade e, pela prática das boas obras, glorifique o vosso santo nome. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
P – E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
P – Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
T – Graças a Deus.
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