O brasileiro da diocese de Jataí/GO subiu no avião na companhia do chefe do protocolo e os dois foram os primeiros a cumprimentar Francisco na sua chegada ao país asiático para lhe dar as boas-vindas.
O monsenhor trabalha na Nunciatura Apostólica na Mongólia e na Coreia e concedeu uma entrevista ao Vatican News comentando este momento:
"Eu creio que posso resumir naquela frase de Jesus a São Pedro, dizendo 'você tem a missão de confirmar na fé os seus irmãos'. O Papa, sucessor de Pedro, servo dos servos e sucessor do Príncipe dos Apóstolos, vem aqui na humildade, portando o Evangelho de Jesus Cristo nessa terra imensa, nesse país imenso, onde podemos escutar o silêncio - digamos assim - das estepes das montanhas da Mongólia. Então, a expectativa é de muita esperança para uma Igreja jovem, de 30 anos de relações diplomáticas da Santa Sé com a Mongólia, 30 anos do início da plantatio ecclesia, da evangelização aqui nessa terra. Então, olhamos para trás: 30 anos de história e agradecemos a Deus; e olhamos para frente, para o futuro, dizendo: muitas bênçãos e desenvolvimento e que a Igreja possa crescer e ter mais novos adeptos nessa terra do famoso Genghis Khan."
Monsenhor fez referência ao líder mongol (1167-1226) e imperador mais famoso da Mongólia, conhecida como um dos últimos países de cultura nômade no mundo. Mas a expectativa do brasileiro é que a visita não fique restrita aos dias de permanência do Pontífice:
"Um grande abraço, o meu agradecimento pela atenção e o pedido de oração pelo grande sucesso da visita do Papa neste fim de semana, até o 4 de setembro, mas também depois, o pós-visita, para que a mensagem, as palavras, as pregações, as homilias, os discursos que ele vai fazer aqui não fiquem confinados nesses 4 dias, mas que nós possamos nos meses futuros e no ano que vem e nos anos seguintes sempre voltar a essa origem, a essa fonte de vida nova, de revigoramento que é a palavra do Papa, mensageiro de Jesus Cristo."
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